A pandemia do Coronavírus é um dos assuntos mais falados do mundo e, com isso, tornou-se um alvo e tanto para as fake news. Com o objetivo de impedir a propagação rápida de conteúdo alarmante e de credibilidade duvidosa, o Whatsapp anunciou que limitará ainda mais o encaminhamento de mensagens. A partir de agora, o usuário só poderá encaminhar uma determinada mensagem para uma conversa de cada vez. A nova política ainda identificará mensagens que foram encaminhadas “muitas vezes” com uma seta dupla, mostrando que não tiveram origem de um contato próximo. No ano passado, o Whatsapp já tinha limitado o encaminhamento para cinco usuários ou grupos e, segundo eles, reduziu a disseminação de notícias falsas em 25%.​

​Essa não foi a primeira medida da plataforma contra as fake news sobre a pandemia. Em março, o Whatsapp lançou uma central de informações sobre o Coronavírus. A iniciativa global busca ajudar na conscientização sobre o vírus e incentivar seus usuários a manterem apenas o contato virtual. A central informativa é uma parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nela, o usuário poderá encontrar o passo a passo para fazer chamadas em grupo, por voz e vídeo. Assim como tirar dúvidas com informações de profissionais da saúde, educadores, líderes comunitários, ONGs, governos e empresas. Com esse hub de informações, o Whatsapp contra ataca mais uma vez as notícias falsas, além de oferecer conteúdos oficias de saúde.​ Além disso, a empresa também anunciou que está testando uma funcionalidade que permitirá que o usuário saiba mais detalhes sobre as mensagens encaminhadas. Simbolizado com uma lupa, o recurso vai direcionar para pesquisas na web sobre o mesmo tema.​

Segundo a OMS, essa é a primeira vez que uma pandemia é influenciada pela comunicação de massa e as notícias falsas. Para se ter uma ideia, no Brasil, 90% das mensagens recebidas sobre o COVID-19 foram desmentidas pela Ministério da Saúde e ​10% dos sites replica fake news sobre a área de saúde.

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