Clubhouse se tornou a sensação do momento. A rede social de áudios estourou no início de 2021, chegando a ter mais de dois milhões de novos usuários por semana, mesmo com acesso exclusivo para iPhone e inscrição limitada a convites disputados pela internet.
Além da euforia momentânea, o período é interessante para que as empresas se organizem para a nova mídia. Afinal, o seu público possivelmente faz parte dessa demanda grande de pessoas que estão aderindo ao formato de comunicação em conversas de áudio sem possibilidade de replay.
Mas o que preciso organizar internamente antes de entrar no Clubhouse?
Marcas não possuem perfis para conversas no Clubhouse, podem apenas hospedar salas onde ocorrem bate-papos. O que traz 5 perguntas que você deve se fazer:
1.Hoje minha empresa possui pessoas preparadas para entrar em debates no Clubhouse levando valor para os usuários em nome da marca? Se não, o que preciso fazer para prepará-las
2.As pessoas (nem que sejam apenas as mapeadas) têm autonomia para falar em uma rede social em nome da empresa? O que é possível para que essa autonomia aconteça, mesmo que em um período determinado
3.Quais assuntos seriam relevantes para o público da minha empresa debater? Isso está 100% mapeado
4.Minha empresa está preocupada com a mudanças no consumo do conteúdo (um dos diferenciais do Clubhouse é você dar play e ouvir enquanto faz outra coisa) ou só quer fazer o básico? Será que esse boom do Clubhouse não é um bom momento para repensar a minha produção de conteúdo hoje e no futuro
5.Sobre influenciadores, a empresa em que estou hoje está aberta a parcerias? Será que algumas conversas de alinhamento interno já devem acontecer para isso?
Vale lembrar que, assim como o Clubhouse estourou “aparentemente de uma hora para outra”, outras redes sociais também podem seguir o mesmo caminho. E cabe a sua empresa alinhar os processos para chegar a qualquer rede social com estratégia.
Aproveite o momento inicial e alinhe a bússola, para, quando decidir seguir adiante, ir para o norte sem erro.